Inédito: Colombo era um judeu sefardita da Europa Ocidental, revela pesquisa de 22 anos liderada por especialista forense Miguel Lorente.

Em uma investigação que durou 22 anos, pesquisadores liderados pelo especialista forense Miguel Lorente resolveram o mistério dos restos mortais enterrados na Catedral de Sevilha, atribuídos há muito tempo a Cristóvão Colombo. Após testar amostras desses restos mortais e compará-las com parentes e descendentes conhecidos, os resultados foram divulgados no documentário “DNA de Colombo: A verdadeira origem”, exibido pela emissora nacional espanhola TVE no último sábado.

A pesquisa revelou que Colombo era, na verdade, um judeu sefardita da Europa Ocidental. Esse resultado traz uma nova perspectiva sobre a história do navegador, conhecido por suas viagens que resultaram no descobrimento das Américas. A descoberta também lança luz sobre a presença e influência dos judeus na Espanha antes da expulsão ordenada pelos monarcas católicos Isabel e Fernando.

Miguel Lorente e sua equipe analisaram 25 possíveis locais de origem de Colombo antes de chegarem a essa conclusão. Apesar da complexidade da pesquisa, devido à grande quantidade de dados envolvidos, Lorente afirmou que o resultado é praticamente irrefutável. A confirmação de que os restos mortais na Catedral de Sevilha pertenciam de fato a Colombo foi considerada um marco na investigação sobre a verdadeira nacionalidade do explorador.

A palavra sefardita deriva de Sefarad, que significa Espanha em hebraico, e a presença dos judeus sefarditas em território espanhol antes de sua expulsão mostra a diversidade e complexidade da história do país. A revelação de que Colombo fazia parte dessa comunidade acrescenta mais um capítulo intrigante à biografia do famoso navegador.

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