A notícia ganhou destaque após a invasão ao Siafi no mês de abril, que resultou no desvio de R$ 14 milhões que estavam destinados ao Ministério da Gestão e da Inovação em Serviços Públicos (MGI) e à Justiça Eleitoral, com a Empresa Pública de Tecnologia Serviço Federal de Processamento de Dados (Serpro) como destinatária original.
Diante desses acontecimentos, o presidente da Câmara dos Deputados, Arthur Lira (PP-AL), solicitou informações adicionais sobre o caso ao TCU, levantando uma série de questionamentos para compreender a extensão do problema e as medidas que estão sendo tomadas para resolvê-lo.
Em resposta ao requerimento de Lira, o TCU informou que uma investigação preliminar está em andamento, com o Ministério Público de Contas pedindo a colaboração do Tribunal, da Polícia Federal (PF), da Agência Brasileira de Inteligência (Abin) e do Banco Central (BC) para identificar as falhas de segurança que permitiram as violações. No entanto, o TCU aguarda o relatório completo do incidente por parte da Secretaria do Tesouro Nacional (STN).
A Corte ressalta a necessidade de aprimoramento na segurança cibernética estatal, considerando a crescente frequência e intensidade dos ataques cibernéticos. A digitalização dos processos no meio público exige uma gestão de risco eficaz, com a identificação e mitigação dos possíveis eventos desfavoráveis. A implementação de mecanismos de prevenção e resposta a esses incidentes é fundamental para evitar prejuízos ao erário e manter a eficiência da atividade estatal.
Essa situação levanta questões sobre a capacidade e eficácia dos órgãos responsáveis pela segurança e gestão dos sistemas governamentais, gerando preocupações sobre a integridade e segurança das informações e recursos públicos. A transparência e eficiência na gestão dos recursos financeiros do Governo Federal são de suma importância para garantir a confiança da sociedade e a integridade das instituições públicas.