Diariamente, os moradores se reúnem para auxiliar nas ações de combate ao incêndio, porém, Araújo demonstra preocupação com a falta de reforços para enfrentar a situação. A falta de maquinário para abrir valas e conter o fogo subterrâneo torna a tarefa ainda mais difícil.
O líder comunitário ressalta a insatisfação dos moradores em relação às ações de combate e revela que uma queixa foi protocolada no Ministério Público do Pará para solicitar um reforço nas operações. A falta de apoio por parte do governo estadual, Corpo de Bombeiros Militar e prefeitura de Breves é evidente, agravando a situação de calamidade vivida pela comunidade.
Além disso, a área de difícil acesso e a fumaça resultante do incêndio comprometem a qualidade do ar na região, afetando a saúde dos moradores. Os riscos são extremos, havendo relatos de internações hospitalares devido à inalação de fumaça e estresse relacionado ao avanço do fogo.
Vale ressaltar que a seca antecipada na região da Amazônia, agravada pelas mudanças climáticas, tem contribuído para a propagação de incêndios, sendo um verdadeiro alerta para a temporada de seca extrema que se aproxima. A ONG Observatório do Marajó enviou recomendações para as prefeituras locais a fim de amenizar a situação e enfrentar a calamidade climática.
Em meio a esse cenário preocupante, é imprescindível que as autoridades competentes tomem medidas urgentes para conter o avanço do incêndio e proteger a vida e o patrimônio dos habitantes da comunidade ribeirinha de Magebras. A solidariedade e união da população local se mostram essenciais para enfrentar esse desafio.