A FGV também divulgou que o subsetor de Materiais, Equipamentos e Serviços teve um aumento de 0,07% em setembro, em comparação com uma queda de 0,07% no mês anterior. Já o subsetor de Mão de obra teve uma desaceleração, registrando um aumento de 0,48% em setembro, após um aumento de 0,71% em agosto.
Dentro do subsetor de Materiais e Equipamentos, houve uma aceleração nos preços, passando de -0,11% para 0,04%, com destaque para o aumento nos preços dos materiais para acabamento, que passaram de -0,22% para 0,33%. Nos Serviços também houve aceleração, passando de 0,22% para 0,38%, impulsionado pelo aumento nos preços do aluguel de máquinas e equipamentos, que passaram de 0,44% para 0,78%.
Alguns materiais tiveram uma influência positiva no resultado do INCC-M de setembro, como a massa de concreto, o eletricista, os tubos e conexões de PVC, o engenheiro e o impermeabilizante, que registraram aumentos em seus preços. Por outro lado, alguns materiais puxaram o resultado para baixo, como os vergalhões e arames de aço ao carbono, o cimento Portland comum, os condutores elétricos, as pias, cubas e louças sanitárias, e os materiais elétricos.
Em relação às capitais, quatro das sete cidades pesquisadas apresentaram aceleração nas variações de preços: Brasília, Recife, Porto Alegre e São Paulo. Por outro lado, houve uma desaceleração em Salvador, Belo Horizonte e Rio de Janeiro.
Esses números reforçam a tendência de aumento nos custos da construção civil, o que pode impactar no preço final das obras e projetos, prejudicando o setor. Os dados também são importantes para análises econômicas e para ajudar a compreender a dinâmica do mercado imobiliário.