Por outro lado, é importante ressaltar a influência da máquina bolsonarista e das franjas religiosas na distorção de declarações políticas, como no caso da fala do petista sobre Gaza. Esse tipo de manipulação midiática pode influenciar a opinião pública, mas será que é o suficiente para mudar a percepção das pessoas sobre o governo ou sobre empresas como a Petrobras?
É preciso refletir se os colunistas, analistas e demais profissionais da comunicação não estão confundindo seus próprios valores, preconceitos e interesses com os da população. Será que a análise crítica está sendo feita com honestidade intelectual ou há uma tendência a simplificar questões complexas?
Diante disso, surge a pergunta sobre a forma como o governo e seus programas sociais estão sendo retratados pela imprensa profissional. Será que os avanços na economia e nas políticas sociais estão recebendo a devida atenção e reconhecimento? Ou há uma polarização que impede um olhar mais equilibrado sobre os diferentes aspectos da governança?
A verdade é que o verdadeiro jornalismo deveria ser pautado pela objetividade e não pela polarização política. Reconhecer avanços importantes não significa fazer um jogo de soma zero, onde qualquer elogio deve ser seguido por uma crítica. É preciso reconhecer os méritos e os desafios de maneira equilibrada, sem desviar do compromisso com a verdade e a imparcialidade.