De acordo com o boletim de ocorrência, Felice foi encontrado com as mãos e os pés amarrados com fios elétricos e apresentava sinais de violência na cabeça. A polícia ainda não determinou a data exata da morte.
A informação sobre os supostos R$ 3,5 milhões veio do sobrinho da vítima, que relatou ter sido abordado por um homem na rua, afirmando ser amigo de Felice há mais de 30 anos. O desconhecido teria dito que a vítima havia vendido a casa e guardado uma quantia considerável de dinheiro no local.
O sobrinho foi até a casa de Felice após sua mãe, irmã da vítima, receber a informação de que ele não havia comparecido à igreja. O advogado de Felice confirmou a versão do suposto amigo, alegando que havia uma quantia em dinheiro significativa na residência.
Felice era viúvo e não tinha filhos, além de possuir algumas dívidas. A polícia confirmou a venda do imóvel por R$ 4,5 milhões, mas informou que o valor recebido até o momento foi de apenas R$ 350 mil. O restante seria pago após o acerto de dívidas pendentes.
Além disso, o carro da vítima, um Hyundai I30, não estava na garagem e ainda não foi encontrado. A Polícia Militar emitiu um alerta no projeto Radar para tentar localizar o veículo.
O imóvel não possuía câmeras de segurança, porém um vigia da rua relatou ter visto Felice saindo e retornando de carro no dia 11 anterior ao crime. A investigação segue em andamento para esclarecer os detalhes desse trágico evento.
