Conhecido por sua irreverência e por criar bordões clássicos da narração esportiva, como “Olho no lance” e “Pelas barbas do profeta”, Sílvio Luiz construiu uma carreira sólida no jornalismo esportivo. Nascido em São Paulo em 1934, ele iniciou sua trajetória aos 18 anos na Rádio São Paulo e logo se tornou repórter em campo na TV Record, sendo o primeiro da televisão brasileira.
Além de locutor, Sílvio Luiz também atuou como árbitro de futebol nas décadas de 1960 e 1970. Sua voz marcante e seu estilo único de narração conquistaram milhares de fãs ao longo dos anos, narrando diversas Copas do Mundo e se destacando como “legendador de imagens”. Sua forma peculiar de enxergar o jogo e sua criatividade durante as transmissões o tornaram um dos grandes nomes do jornalismo esportivo no país.
A notícia do falecimento de Sílvio Luiz gerou uma onda de homenagens nas redes sociais, com mensagens de clubes como Santos, Palmeiras, Cruzeiro e Flamengo, e de personalidades do esporte, como Denilson, Everaldo Marques e Andre Rizek. A Record, emissora em que Sílvio trabalhava, lamentou a morte do locutor e ressaltou sua contribuição para a televisão brasileira.
Com a partida de Sílvio Luiz, o jornalismo esportivo perde não apenas um grande profissional, mas também um ícone que deixou sua marca na história do esporte e da televisão brasileira. Seus bordões e sua forma única de narrar ficarão eternizados na memória dos amantes do futebol e do jornalismo esportivo.