A decisão da Moody’s foi recebida com surpresa pelo mercado, impulsionando inicialmente o Ibovespa a um ganho de quase 2%. No entanto, ao longo do dia, o índice perdeu parte de sua força, também devido à atenção dos investidores ao cenário externo. Além disso, a divulgação do relatório oficial sobre o mercado de trabalho nos Estados Unidos, previsto para sexta-feira, também influenciou o comportamento dos investidores.
No fechamento, algumas ações se destacaram no índice, como Vamos, Brava e Carrefour, que apresentaram desempenho negativo, enquanto Pão de Açúcar, Azul e Cyrela tiveram valorização. Os grandes bancos e empresas do setor de commodities também contribuíram para o desempenho positivo do Ibovespa, com destaque para Bradesco, Petrobras e Vale.
Apesar da revisão da nota de crédito do Brasil pela Moody’s, alguns analistas expressaram cautela em relação à perspectiva futura, especialmente em relação à política fiscal interna do país. A agência destacou a importância de uma trajetória econômica estável e premissas otimistas para a estabilização da dívida pública.
Durante a sessão, o Ibovespa quase atingiu os 135 mil pontos, refletindo o otimismo dos investidores em relação às perspectivas econômicas. No entanto, o mercado de juros permaneceu estável ao longo do dia, sem registrar grandes variações. Ações ligadas ao ciclo doméstico e de varejo se destacaram, enquanto o dólar encerrou o dia com leve queda, cotado a R$ 5,4448.
Em meio a um cenário de incertezas e expectativas, o mercado financeiro busca se adaptar às mudanças e se manter atento às oportunidades de investimento e crescimento econômico. A revisão da nota de crédito do Brasil pela Moody’s é mais um fator a ser considerado pelos investidores em meio a um ambiente de desafios e possibilidades.