Esse movimento de alta reflete o comportamento observado em Nova York, onde as bolsas também abriram em valorização, impulsionadas pelos pedidos de auxílio-desemprego que apresentaram dados mais favoráveis. Os analistas destacam que, apesar do temor de uma possível recessão nos Estados Unidos, os números dos pedidos de auxílio-desemprego indicam que o payroll de julho foi um evento isolado.
Kevin Oliveira, sócio e advisor da Blue3, ressalta que os dados recentes não são suficientes para determinar a magnitude do corte de juros nos Estados Unidos, já que outros indicadores econômicos apresentam um quadro divergente. As expectativas apontam para uma possível redução das taxas de juros a partir de setembro, porém há incertezas quanto à dimensão desse corte.
No entanto, a elevação do Índice Bovespa é contrabalanceada pela queda das commodities e por resultados corporativos trimestrais desfavoráveis, como é o caso do Banco do Brasil, que registrou uma queda de 1,10% nas primeiras horas do dia. Enquanto isso, as ações da Vale e da Petrobras apresentam leve valorização, apesar da baixa do minério de ferro em Dalian e da leve queda do preço do petróleo.
A expectativa dos investidores se concentra agora na divulgação do balanço da Petrobras, com a possibilidade de distribuição de dividendos pela empresa, que ainda detém parte dos dividendos extraordinários de 2023. Ontem, o Ibovespa encerrou o pregão com alta de 0,99%, atingindo os 127.513,88 pontos, marcando o segundo dia consecutivo de valorização.
No momento, o Índice Bovespa registra um avanço de 0,56%, atingindo a máxima de 128.245,92 pontos, após abrir em 127.515,17 pontos. Enquanto isso, em Nova York, as bolsas também apresentam alta superior a 1,00%, indicando um cenário positivo para o mercado financeiro global.
