Um dos destaques em relação à tecnologia é a questão da inteligência artificial generativa. Se em 2023 a grande corrida era para construir sistemas que pudessem imitar os humanos na produção de texto e imagens, 2024 será o ano decisivo para testar sua prontidão para entrar no mercado. A expectativa é que plataformas com foco no consumidor, como o Google, já comecem a incorporar essa nova IA em seus serviços gratuitos. No entanto, ainda não está claro se os consumidores estarão dispostos a pagar um adicional por essa tecnologia, e os primeiros sinais apontam para uma adoção lenta nos negócios.
Outro ponto de destaque na área de tecnologia é o possível desenrolar do caso histórico contra o Google em Washington. Uma decisão favorável nesse caso pode mudar a estrutura ou a operação da empresa, enquanto a União Europeia dará os primeiros passos para fazer cumprir seu novo Ato de Mercados Digitais. Essas mudanças podem levar a mais opções de serviços digitais para os consumidores, mas também representam um risco sério para os investidores.
Na área de energia, a indústria do petróleo enfrenta desafios quanto aos preços e à produção. O cartel da Opep+ tem reduzido a produção na tentativa de aumentar os preços, mas a produção crescente dos Estados Unidos tem afetado a participação de mercado do grupo. Além disso, a inflação e as altas taxas de juros têm dificultado os esforços para afastar o sistema global de energia dos combustíveis fósseis.
Essas são apenas algumas das tendências e dos desafios que devem ser observados em 2024 nos setores de tecnologia, mercado financeiro, luxo, defesa e energia. A transformação tecnológica e as pressões econômicas estão moldando um novo cenário para as empresas em todos esses segmentos, exigindo adaptação e inovação para enfrentar os desafios que se apresentam.
