Homens brancos dominam segundo turno das eleições com representação de 65%, aponta TSE

até 70 anos.

Esses números refletem uma realidade política que ainda é majoritariamente dominada por homens brancos, excluindo assim a representatividade de outros grupos étnicos e de gênero. Apesar dos avanços nas últimas décadas, ainda há um longo caminho a percorrer para que a diversidade seja de fato representada nas instâncias de poder.

O fato de que a maioria dos candidatos do segundo turno é composta por homens brancos levanta questionamentos sobre a falta de oportunidades e espaço para outros grupos na política brasileira. A representatividade é uma questão essencial para a democracia, pois é através dela que diferentes vozes e perspectivas podem ser ouvidas e consideradas na tomada de decisões.

É importante destacar também a questão da idade dos candidatos, que vai de 26 até 70 anos. Isso mostra que a política ainda é um espaço predominantemente ocupado por pessoas de faixas etárias mais elevadas, o que pode impactar nas políticas públicas voltadas para os mais jovens.

Diante desse cenário, é fundamental que sejam adotadas medidas que incentivem a participação de grupos subrepresentados na política, como mulheres, negros, indígenas, LGBTQIA+ e pessoas com deficiência. A diversidade é uma riqueza que precisa ser valorizada e promovida em todos os espaços, inclusive na esfera política.

Portanto, é necessário um esforço coletivo para que a representatividade seja uma realidade em todas as esferas do poder, garantindo que as decisões políticas reflitam verdadeiramente a diversidade da sociedade brasileira. A mudança começa na escolha dos candidatos, e cabe a cada eleitor pensar em quem realmente representa seus valores e interesses na hora do voto. A democracia só é plena quando todos têm voz e vez.

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