De acordo com as informações do The Telegraph, a obsessão de Furnival por Ray começou em 1964, quando ele enviava cartas multicoloridas se referindo a ele como Johnnie Ray. Após verificar sua passagem de ônibus, Furnival passou a espionar e tirar fotos secretas do motorista e de sua família. Ele chegou a enviar CDs e DVDs do verdadeiro Johnnie Ray, causando um grande desconforto à vítima e sua família.
Mesmo após tentativas de denunciar o perseguidor à polícia, Furnival continuou sua obsessão ao longo dos anos, forçando a família de John Ray a mudar de casa e de sobrenome para tentar se livrar dele. No entanto, ele sempre os alcançava e as perseguições recomeçavam. Foi somente no ano passado que a família Ray conseguiu capturar Furnival em uma câmera de segurança, quando ele tentava entregar pessoalmente cartas e presentes na porta da casa da família.
Durante as investigações, a polícia encontrou uma foto de Ray tirada secretamente há 35 anos na parede do quarto de Furnival. A advogada do perseguidor alegou que ele possui um distúrbio de desenvolvimento mental e neurológico, tornando-o suscetível à pressão e facilmente influenciável. No entanto, o juiz responsável pelo caso afirmou que Furnival manteve uma paixão obsessiva por mais de 50 anos, demonstrando um planejamento e persistência extremos em suas ações.
Em consequência disso, Furnival foi alvo de uma ordem de restrição indefinida, proibindo-o de entrar em contato com a família Ray. Após a audiência, a família preferiu não comentar sobre o caso. Esta história chocante mostra o impacto negativo que a perseguição e a obsessão podem ter na vida de uma família, destacando a importância de buscar ajuda e proteção em situações semelhantes.
