Os trágicos eventos ocorreram na noite de 30 de outubro de 2022, na cidade paranaense de Cafezal do Sul, logo após a Justiça Eleitoral declarar a vitória do então candidato à Presidência da República, Luiz Inácio Lula da Silva. As duas vítimas, defensoras de Lula, foram atingidas fatalmente por disparos efetuados por Eric, que manifestou sua insatisfação com a derrota de Jair Bolsonaro, candidato à reeleição. De acordo com o Ministério Público, o crime teve motivação política. Vale ressaltar que o acusado era detentor de certificado de colecionador, atiradores e caçadores (CAC).
Erick Hiromi foi considerado culpado por dois crimes de homicídio qualificado, e ele já se encontra cumprindo pena. Além disso, não possui o direito de recorrer da sentença em liberdade.
No decorrer do julgamento, o acusado admitiu a prática dos crimes e buscou o perdão dos familiares das vítimas. Em suas palavras: “Eu sei que errei e que mereço ser condenado. Me lembro de pouquíssimas coisas daquele dia. Há um tempo atrás, eu me arrependi de não ter conseguido tirar minha vida naquele dia. Eu aceito, por conta de todo o meu arrependimento, passar por toda cadeia que tenho que passar”.
Essa sentença reflete a gravidade e as repercussões trágicas que atos motivados por discordâncias políticas podem ter. É um lembrete do impacto que o extremismo político pode ter na sociedade, desencadeando consequências irreparáveis. A condenação de Erick Hiromi Dias serve como um alerta para a importância de buscar e promover o diálogo e a compreensão mútua, evitando que diferenças de opinião levem a atos violentos e destrutivos.