A quarta vítima, Luciana, teve seu celular monitorado até o dia 1º de janeiro, quando parou de emitir sinais às 22h14. Segundo o delegado Paulo Sérgio Pilz, o fato de o telefone ter emitido sinais até tal horário sugere que ele não estava submerso na água, já que celular não transmite sinais estando submerso. As buscas por destroços ou qualquer sinal da aeronave estão sendo feitas com seis helicópteros, entre eles, um equipado com câmera infravermelha de grande alcance de zoom.
Até o momento, os esforços para encontrar a aeronave e possíveis sobreviventes somam aproximadamente 47 horas de voo. Além disso, um avião especializado em buscas da Força Aérea Brasileira, com radar capaz de rastrear áreas terrestres e marítimas a até 360 km de distância, tem sido utilizado. Um sistema de comunicação via satélite, drones com visão térmica e mensagens enviadas pela passageira Letícia reportando a falta de visibilidade para sobrevoar a Serra do Mar durante o trajeto para Ilhabela, no litoral norte paulista, também compõem as tentativas de localizar a aeronave.
Uma equipe de pelo menos 15 tripulantes tem participado das buscas e os operadores da Polícia Militar têm concentrado as buscas em cidades como Natividade da Serra, Caraguatatuba e São Luiz do Paraitinga, onde testemunhas relataram terem ouvido barulhos semelhantes a de skis de helicóptero na mata. Enquanto isso, parentes das duas mulheres a bordo do helicóptero decidiram contratar mateiros para realizar buscas terrestres.
Até o momento, as autoridades seguem incansáveis trabalhando para encontrar respostas sobre o desaparecimento do helicóptero que levava quatro pessoas e oferecer alguma esperança para suas famílias. As investigações e buscas seguem em andamento.