Mesmo com a medalha já assegurada, Mariana tentou superar o recorde mundial de 151 kg, pedindo para erguer 152 kg, porém não obteve sucesso nessa tentativa. Desde o início dos Jogos Paralímpicos, a brasileira era apontada como uma forte candidata ao ouro, liderando o ranking e sendo campeã do Mundial de Dubai em 2023, na categoria até 79 kg.
Em sua primeira tentativa, Mariana já superou o recorde paralímpico levantando 141 kg, e a partir da segunda rodada, travou uma disputa emocionante com Ruza Kuzieva, que levantou 142 kg. No entanto, a brasileira retomou a liderança ao acertar 143 kg em sua terceira tentativa.
Com apenas as duas atletas disputando o topo do pódio, Kuzieva arriscou levantar 147 kg para tentar bater o recorde mundial, porém não obteve sucesso. Mariana, por sua vez, ajustou seu peso para 148 kg e assegurou a medalha de ouro.
O terceiro lugar foi conquistado pela turca Sibel Cam, que alcançou sua melhor marca de 120 kg na primeira tentativa, mas falhou nas duas tentativas seguintes. Mariana, que possui nanismo, iniciou sua jornada no halterofilismo em 2015, após ser convidada pelo seu atual técnico, Valdecir Lopes, para iniciar na modalidade.
No halterofilismo paralímpico, atletas com deficiências nos membros inferiores e paralisados cerebrais competem juntos, com a única classificação sendo por peso. A conquista de Mariana D’Andrea representa não apenas seu talento e determinação, mas também a superação de desafios e a quebra de recordes no cenário esportivo internacional.