De acordo com informações da Prefeitura de São Paulo, o caso está sendo investigado no 2º Distrito Policial de Santo André, além de estar sob análise da Corregedoria da GCM. Bruno estava em uma motocicleta na companhia de outros dois homens, sendo que todos estavam retornando para suas residências.
Um vídeo gravado pela passageira de uma das motocicletas mostra Bruno à frente dos demais veículos, realizando manobras arriscadas, inclusive empinando a moto. Após passar por um semáforo fechado, o jovem se coloca em frente a um carro, momento em que o vídeo é cortado e tiros são ouvidos.
A versão oficial apresentada pelas autoridades alega que Bruno teria tentado roubar os guardas de folga que estavam no veículo, culminando com um deles efetuando três disparos contra o rapaz, que veio a óbito no local. No entanto, a família do jovem contesta essa versão, afirmando que Bruno era entregador e não um assaltante.
Em entrevista, a tia de Bruno, Viviane Delamare, expressou indignação com o ocorrido e clamou por justiça, ressaltando a trajetória de trabalho e alegria do sobrinho. Segundo ela, o jovem foi alvejado sem dar chance de se defender, sendo vítima de um ato brutal e injustificado.
Até o momento, o boletim de ocorrência ainda não havia sido finalizado, mas a Secretaria da Segurança Pública informou que o caso está sendo tratado como morte decorrente de intervenção policial e tentativa de roubo. A perícia foi solicitada no local do incidente e na arma do guarda envolvido, não sendo encontrada nenhuma arma em posse de Bruno.
A morte de Bruno Delamare Sotareli levanta questões sobre condutas policiais e o uso da força em situações de abordagem. A família e a sociedade clamam por esclarecimentos e por uma investigação justa e imparcial sobre o trágico episódio que resultou na perda de mais uma vida jovem e promissora em circunstâncias obscuras.