Segundo o comunicado emitido pela escola, esse grupo contava com fotos, figurinhas e gifs pornográficos, imagens de facas afiadas, além de mensagens nazistas e de incitação ao suicídio. O comunicado tinha como objetivo alertar os pais sobre a gravidade do conteúdo compartilhado nesse grupo e informar sobre a presença de números de telefone desconhecidos, inclusive de outros estados e países.
O comunicado do colégio destacou a preocupação com a possibilidade de pessoas desconhecidas entrarem em contato com os alunos através do grupo, propondo desafios perigosos ou solicitando o envio de fotos íntimas ou dinheiro mediante ameaças. A Meta, empresa responsável pelo WhatsApp, Facebook e Instagram, foi procurada pela imprensa, mas até o fechamento da reportagem não havia respondido.
Telma Vinha, pesquisadora da Unicamp, afirmou que além dos alunos do Dante, havia informações sobre a participação de estudantes de outras escolas de São Paulo nesse grupo. Ela ressaltou a importância da regulação das redes sociais e do acompanhamento dos pais na vida digital de seus filhos. Vinha também destacou a necessidade das escolas incluírem na formação dos alunos a educação para uma relação saudável com as redes sociais.
Diante da situação, o colégio recomendou enfaticamente aos pais que orientassem seus filhos a saírem imediatamente do grupo de WhatsApp e alertou que os membros desse grupo serão informados sobre a gravidade de sua participação. Os pais foram orientados a dialogar com seus filhos sobre segurança digital e a acompanhar suas atividades online como parte de sua formação e proteção. A escola também informou que desenvolve ações educativas em favor da segurança digital dos alunos.