De acordo com as investigações, os criminosos atraíam as vítimas para os grupos que eles mesmos criavam, com a promessa de compartilhar conteúdo sexual exclusivo. Ao entrar nos grupos, as vítimas eram coagidas a enviar fotos e vídeos íntimos, e em seguida eram ameaçadas de terem esses materiais divulgados caso não pagassem uma quantia em dinheiro.
Os suspeitos já estão sendo investigados há algum tempo, e a operação desta terça-feira resultou na prisão de diversos integrantes da quadrilha. A polícia acredita que o grupo atuava desde 2021, e que as vítimas eram selecionadas a partir de um público vulnerável, que buscava por conteúdo íntimo na internet.
Em entrevista coletiva, o delegado responsável pelas investigações ressaltou a importância de denunciar crimes virtuais e alertou sobre os perigos das redes sociais. “É fundamental que as pessoas tenham cuidado e atenção ao entrar em grupos desconhecidos na internet, principalmente quando se trata de conteúdo de cunho sexual. Esses criminosos se aproveitam da vulnerabilidade das pessoas para cometerem seus crimes”, afirmou.
Além das prisões, a polícia apreendeu celulares, computadores e outros dispositivos eletrônicos que eram utilizados pela quadrilha para se comunicar e cometer os crimes. A investigação continua em andamento para identificar outros possíveis envolvidos e garantir a segurança das vítimas.
Diante do caso, especialistas em segurança cibernética alertam para a importância de educar a população sobre os riscos da exposição na internet e a necessidade de cautela ao interagir em grupos e comunidades online. Medidas de proteção e segurança online também são fundamentais para evitar a exposição indevida e a ação de criminosos virtuais.
