Essa paralisação reúne diferentes pautas e conta com a participação de trabalhadores do Metrô, da CPTM (Companhia Paulista de Trens Metropolitanos), da Sabesp (Companhia de Saneamento do Estado), professores da rede pública e servidores da Fundação Casa. É importante ressaltar que a greve não afeta as linhas privatizadas do metrô (4-amarela e 5-lilás) e de trens metropolitanos (8-diamente e 9-esmeralda).
A Justiça do Trabalho determinou que os funcionários do Metrô trabalhem com 80% da capacidade total nos horários de pico desta terça-feira, em decorrência da greve unificada de várias categorias de funcionários públicos estaduais. Essa paralisação é contra os planos de privatização do governador de São Paulo, Tarcísio de Freitas.
Entre as pautas da nova paralisação unificada está novamente a oposição à privatização da Sabesp e de outros setores, como no transporte sobre trilhos. Para Tiago Silva, 31 anos, a greve representa mais do que apenas a questão da privatização dos serviços de transporte. Ele ressalta a falta de estrutura de emprego na zona leste, o que obriga as pessoas a atravessarem a cidade para trabalhar. Silva também aborda a questão das obras atrasadas de metrô e questiona a mobilização para cobrar tais demandas.
Outras pautas relacionadas à decisões da gestão Tarcísio também compõem os argumentos utilizados pelos trabalhadores para justificar a greve unificada, incluindo um corte de 5% no orçamento da educação, o leilão da Linha 7-Rubi da CPTM e terceirizações.
É importante ressaltar que o horário de pico considerado pela decisão da Justiça do Trabalho é das 6h às 9h e das 16h às 19h. Para os demais horários, o efetivo mínimo deve ser de 60%. A greve segue em andamento, causando impactos significativos no transporte público da capital paulista.






