Greve dos trabalhadores automobilísticos nos EUA atinge 38 centros de distribuição de peças e afeta GM e Stellantis

O sindicato United Auto Workers (UAW) ampliou sua greve em todo o país contra as principais montadoras dos Estados Unidos, impactando o funcionamento de pelo menos 38 centros de distribuição de peças da General Motors (GM) e Stellantis em 20 estados americanos. Com o acréscimo de 5.600 trabalhadores à greve, além dos 13.000 que já haviam iniciado o movimento há uma semana, a paralisação atinge um número cada vez maior de funcionários.
A Ford, por sua vez, foi poupada de greves adicionais, pois a empresa atendeu a algumas das demandas do sindicato durante as negociações da semana passada, como afirmou o presidente do UAW, Shawn Fain. Segundo ele, houve avanços significativos nas discussões com a Ford e embora ainda existam questões a serem resolvidas, a empresa mostrou-se comprometida em chegar a um acordo.
No entanto, a situação é diferente nas negociações com a GM e a Stellantis, de acordo com Fain. As empresas rejeitaram as propostas do sindicato em relação a aumentos salariais, participação nos lucros e segurança no emprego, não demonstrando disposição para atender às demandas dos trabalhadores.
A greve dos funcionários do UAW é motivada principalmente pela busca por melhores condições de trabalho e remuneração. Além das demandas mencionadas, o sindicato também tem como objetivo garantir benefícios e direitos mais justos para os trabalhadores da indústria automobilística.
Esta paralisação é mais um evento que coloca em evidência o atrito entre os sindicatos e as montadoras nos Estados Unidos, algo que tem se acentuado nos últimos anos. Aumentos nas remunerações, benefícios e segurança no emprego são questões recorrentes nas negociações entre as partes.
Ainda não há previsão de quando as negociações entre o UAW, a GM e a Stellantis serão retomadas, mas a pressão por uma solução aumenta à medida que mais trabalhadores se unem ao movimento. O desfecho dessa greve terá impactos significativos na indústria automobilística dos Estados Unidos, bem como nas relações entre os sindicatos e as empresas do setor.
Fonte: Associated Press (link para a matéria original não fornecido)

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