Apesar disso, os terminais de ônibus amanheceram mais vazios do que o normal, indicando que muitas pessoas desmarcaram compromissos devido ao anúncio da greve que inicialmente estava prevista para começar à meia-noite, mas foi cancelada após negociações lideradas pelo presidente da Câmara Municipal, Milton Leite (União).
O vereador se reuniu com representantes do Sindmotoristas, que representa a categoria dos trabalhadores, e da SPUrbanuss, o sindicato patronal, para chegar a um acordo que atendesse ambas as partes. Ficou acordado que os trabalhadores terão um reajuste salarial de 3,6% retroativo a 1º de maio, com a possibilidade de um novo aumento em setembro com base no Salariômetro, levantamento realizado pela Fipe.
Mesmo com o fim da greve, o rodízio de veículos segue suspenso na capital paulista, trazendo alguma tranquilidade para os motoristas que dependem do transporte coletivo. A suspensão da paralisação foi bem recebida pela população que agora pode seguir com suas atividades normalmente.
Com a situação normalizada, espera-se que o transporte público funcione sem interrupções e que as negociações entre os trabalhadores e as empresas responsáveis pelo transporte ocorram de forma mais harmoniosa, evitando novas paralisações que prejudicam a população.