Gravação revela chegada de agentes disfarçados em hospital palestino em ataque armado

Na manhã de hoje, a chegada de um grupo de agentes disfarçados a um hospital na Palestina foi registrada por uma câmera de segurança e divulgada pelas autoridades locais. As imagens mostram cerca de dez homens e mulheres armados e disfarçados de médicos ou civis chegando à unidade de cuidados do hospital por volta das 05h43. Alguns membros do grupo estavam mascarados e carregavam cadeiras de rodas dobradas ou cadeiras de bebê.

O Ministério das Relações Exteriores palestino usou as redes sociais para denunciar os assassinatos ocorridos no hospital como “hediondos” e classificou-os como “crimes contra a humanidade”. Já o Ministério da Saúde destacou que os estabelecimentos hospitalares estão protegidos pelo direito internacional.

Essa situação ocorre em meio a um cenário de conflito entre Palestina e Israel, que se intensificou após um ataque realizado pelo grupo Hamas a partir da Faixa de Gaza em outubro do ano passado, resultando na morte de cerca de 1.140 pessoas. Israel prometeu “aniquilar” o movimento islâmico palestino no poder em Gaza desde 2007 e acabar com os ataques promovidos pelo grupo.

As tensões na região levaram o exército israelense a realizar uma campanha de bombardeios intensos na cidade de Khan Younis, no sul da Faixa de Gaza, local onde estariam supostamente refugiados os líderes locais do Hamas. Com essa pressão militar, os hospitais na Faixa de Gaza estão enfrentando grandes dificuldades.

A situação chegou a um ponto que causou preocupação para além da região, com a China pedindo contenção aos envolvidos no conflito e o presidente americano, Joe Biden, acusando o Irã de estar por trás de ataques contra interesses dos Estados Unidos e de Israel na região. Além disso, o secretário-geral da ONU, António Guterres, se reunirá com os principais doadores da agência das Nações Unidas para os refugiados palestinos (UNRWA) para discutir a situação na região.

Com a escalada das tensões e dos confrontos na Palestina e em Israel, a comunidade internacional continua acompanhando o desenrolar dos acontecimentos e procurando soluções para mitigar o impacto das hostilidades na região. Enquanto isso, a população local continua sob grande pressão e correndo riscos diários em meio aos conflitos armados.

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