A situação piora quando um dos agentes toma o celular de uma mulher que estava registrando a agressão, evidenciando uma tentativa de esconder a brutalidade dos guardas. Essas atitudes irresponsáveis geraram indignação e revolta na população, que exige medidas enérgicas por parte das autoridades.
Diante da repercussão negativa, o comandante Márcio de Oliveira Machado foi exonerado de seu cargo. Ele foi afastado por 60 dias de suas atividades como guarda municipal, porém continuará recebendo seu salário. Além disso, um processo administrativo foi aberto contra o guarda Ivanildo Ferreira da Silva, responsável pela agressão ocorrida na segunda-feira. Da mesma forma, ele foi afastado por dois meses, com remuneração assegurada.
Outra investigação interna foi iniciada para apurar a agressão cometida na terça-feira. Neste caso, o ex-comandante, Luiz Cláudio Pedreira do Nascimento, Gustavo Costa Ferreira, Antônio Bonfim de Jesus Neri, José Roque Soares Filho e Jorge Nei Araújo serão investigados. Gustavo, em especial, também foi afastado por 60 dias, contando com o recebimento de seu salário durante esse período.
As autoridades locais enfrentam agora um desafio para restaurar a confiança da população na guarda civil e garantir que atos de violência como esses não voltem a ocorrer. A transparência nas investigações e a punição dos responsáveis são passos fundamentais para promover a justiça e a segurança pública na cidade.