O presidente da Aneel, Sandoval Feitosa, assinou a autorização para cumprir uma decisão judicial que obrigou a agência a aprovar a transação após um pedido dos Batista, que buscaram a intervenção da Justiça no Amazonas devido à demora na avaliação do negócio. No entanto, a J&F optou por não assinar o contrato de compra e venda devido à insegurança jurídica.
O Ministério de Minas e Energia também se envolveu no imbróglio, com o ministro Alexandre Silveira tentando encontrar uma solução para o problema. Segundo o governo, a intervenção na Amazonas Energia seria um desastre para as contas públicas, exigindo uma indenização de R$ 3 bilhões do Tesouro apenas pelos investimentos não amortizados.
Caso o governo assuma a distribuidora, o custo sobre as contas dos consumidores pode aumentar em cerca de R$ 20 bilhões, de acordo com cálculos iniciais. A Âmbar, por sua vez, anunciou que abrirá mão do negócio caso ele não seja aprovado de forma colegiada pela agência.
Diante desse cenário, o governo busca evitar a intervenção na Amazonas Energia e a realização de um processo de licitação, que poderia consumir ainda mais recursos do erário. A situação permanece incerta, com o futuro da empresa e seus impactos nas contas públicas ainda em jogo.