A Secretaria de Estado da Saúde, em parceria com o Instituto Brasileiro de Aviação (IBA), é a responsável pela iniciativa, que não acarreta custos aos cofres públicos. A ideia é utilizar aeronaves privadas que muitas vezes ficam paradas em hangares, mobilizando os proprietários dessas aeronaves a doar horas de voo para o programa.
Helicópteros, turboélices e jatos particulares autorizados pela Agência Nacional de Aviação Civil (ANAC) serão utilizados voluntariamente pelo programa. Essas aeronaves são fundamentais para o transporte de órgãos delicados, como coração, pulmão e fígado, que muitas vezes precisam ser transplantados em curtos períodos de tempo.
A Central de Transplantes será responsável por acionar o IBA sempre que instituições ou equipes de transplante necessitarem de apoio aéreo para se deslocarem até o local onde está o doador em potencial. A iniciativa visa ampliar a frota de aeronaves solidárias, facilitando assim o transporte de equipes para a captação de órgãos em áreas remotas e reduzindo perdas de órgãos por questões logísticas.
Entre os anos de 2013 e 2023, cerca de 2,4% dos órgãos destinados a transplantes (coração, pulmão e fígado) não puderam ser transplantados devido a problemas no transporte, totalizando 965 casos. O TransplantAR Aviação Solidária surge como uma solução inovadora para superar esses desafios logísticos e salvar ainda mais vidas por meio de transplantes.
