Segundo o governo de Milei, a história contada sobre o suposto golpe na Bolívia era pouco crível e não se enquadrava no contexto sócio-político do país. Além disso, foi destacado que o partido governista, o MAS (Movimento ao Socialismo), tem controle sobre o Judiciário, o Executivo e as Forças Armadas no país andino.
Apesar de não atribuir diretamente a responsabilidade da falsa narrativa ao presidente Arce, especulações nesse sentido ganham força em La Paz. Até mesmo Evo Morales, padrinho político de Arce, tem sugerido que tudo não passou de um autogolpe em busca de popularidade, algo que o presidente boliviano nega.
Essa divergência de ideias e interpretações está criando um cenário de tensão política na Bolívia e na região sul-americana como um todo. Enquanto alguns líderes se solidarizam com Arce, questionando a segurança democrática do país, outros como Javier Milei adotam uma visão mais cética em relação aos acontecimentos recentes na política boliviana.
É importante acompanhar de perto os desdobramentos dessas divergências e entender como elas podem impactar as relações entre os países da América Latina e os desdobramentos políticos na Bolívia. A controvérsia em torno do suposto golpe na Bolívia continua a gerar debates e questionamentos sobre a estabilidade institucional e a transparência política no país.
