Em um comunicado divulgado pelo governo venezuelano nesta segunda-feira, foi expressa a crítica aos países que não reconheceram a vitória de Maduro, acusando-os de atentado contra a soberania nacional e de realizar “pronunciamentos intervencionistas”. O governo afirmou que irá tomar todas as medidas legais e políticas para defender o direito à autodeterminação do país.
O comunicado venezuelano também rejeitou as declarações de governos de direita, acusando-os de serem subordinados a Washington e comprometidos com ideais fascistas. Além disso, foi mencionado o enfrentamento de ações que perturbem a paz na Venezuela.
Enquanto isso, Nicolás Maduro foi proclamado vitorioso para mais um mandato, de 2025 a 2030, com 51,21% dos votos, disputando contra Edmundo González, que questionou o resultado. A postura do governo brasileiro foi de aguardar a publicação dos dados detalhados da votação para garantir transparência e legitimidade ao pleito.
Os protestos se espalharam pelas ruas das cidades venezuelanas, com manifestantes pedindo a divulgação completa dos resultados eleitorais. Segundo informações da Agência Reuters, alguns protestos foram dispersados pelas forças de segurança em determinadas regiões.
Enquanto os países sul-americanos, os Estados Unidos e a União Europeia exigem transparência, Rússia e China parabenizaram Nicolás Maduro pela vitória nas eleições. A situação continua incerta na Venezuela, com a comunidade internacional atenta às movimentações políticas no país.