O prazo para a escolha dos materiais pelos professores começou no dia 11 e terminará nesta quarta-feira (23). No PNLD, são os próprios professores e gestores que escolhem as obras a partir de uma lista de opções pré-selecionadas por equipes técnicas coordenadas pelo MEC.
No entanto, devido ao fato de Feder ter solicitado a readesão ao programa apenas no último dia 16, os professores de São Paulo tiveram apenas cinco dias úteis para acessar o sistema e fazer suas escolhas.
O FNDE, órgão responsável pelo PNLD e ligado ao MEC, informou que acolheu a solicitação de readesão do estado de São Paulo e liberou o acesso ao sistema para as escolas do estado de forma equitativa em relação às demais redes escolares do país. O restante do cronograma do programa seguirá normalmente, com a entrega dos livros no início do próximo ano letivo.
Vale ressaltar que a gestão Tarcísio decidiu abandonar o PNLD para as séries finais do ensino fundamental sem apresentar estudos ou consultar professores. No entanto, após críticas e ações judiciais, o governo paulista voltou atrás e solicitou o retorno ao programa no mesmo dia em que a Justiça determinou que o estado deveria continuar recebendo os livros didáticos do MEC.
O pedido de readesão foi formalizado pelo secretário Feder em um ofício enviado ao MEC às 17h44 do dia 16, horas antes da decisão judicial, que só foi liberada nos autos às 20h57 do mesmo dia.
No documento, Feder solicita que seja permitida a readesão do estado ao PNLD 2024, de forma excepcional, nas obras didáticas, pedagógicas e literárias para os anos finais do ensino fundamental. Agora, cabe ao Ministério da Educação analisar e aprovar o pedido de São Paulo.