Haddad encontra-se em Nova York, acompanhando o presidente Luiz Inácio Lula da Silva, que está participando da 78ª Assembleia Geral das Nações Unidas. Durante sua estadia na cidade, Lula e alguns de seus ministros têm se reunido com empresários e autoridades do governo norte-americano, buscando atrair o interesse de investimentos estrangeiros para projetos sustentáveis. Haddad informou que já foram realizados mais de 60 encontros com fundos de investimento e a receptividade tem sido positiva.
O valor estimado dos títulos verdes é de R$ 10 bilhões, porém, segundo a ministra do Meio Ambiente, Marina Silva, esse é apenas o começo de um processo. Haddad ressaltou que o Brasil tem condições de captar muito mais recursos no exterior, destacando a matriz energética do país, uma das mais limpas do mundo. Ele afirmou que é possível dobrar a produção de energia limpa em menos de 10 anos, e especialistas acreditam que isso pode ser feito em apenas 5 anos. A intenção é utilizar essa energia principalmente para a neoindustrialização do país, agregando valor às matérias-primas e produzindo produtos verdes.
Além disso, Haddad comentou sobre as polêmicas envolvendo a tributação de offshores e fundos exclusivos, proposta pelo governo para tributar os chamados “super-ricos”. Ele disse que é natural que a medida gere inquietação, mas que confia na forma como o Congresso Nacional tratará o assunto. Haddad ressaltou a importância da harmonização dos poderes para fazer a agenda econômica avançar e impulsionar o crescimento do país.
Em suma, o governo brasileiro está buscando captar recursos no exterior por meio da emissão de títulos verdes, que serão utilizados no financiamento de projetos sustentáveis. Além disso, o governo está discutindo a industrialização do Brasil a partir da matriz energética limpa do país. No cenário político, há polêmicas em relação à tributação dos super-ricos, mas o governo confia na atuação do Congresso Nacional.
