Governadores de oposição não devem comparecer a evento de Lula que marca aniversário dos atos golpistas em Brasília.

Governo brasileiro se prepara para comemoração de um ano de atos golpistas

Os governadores dos estados brasileiros estão se preparando para o aniversário de um ano dos atos golpistas que tomaram Brasília em 8 de janeiro de 2024. O evento será organizado pelo presidente Luiz Inácio Lula da Silva e tem o objetivo de marcar o aniversário dos atos que resultaram em tumultos e violência na capital do país.

No entanto, os governadores ligados à oposição e alinhados ao ex-presidente Jair Bolsonaro já adiantaram que não comparecerão ao evento. Segundo informações, chefes de Executivo estaduais alinhados a Bolsonaro não têm planos de participar do ato, que ainda não teve os convites enviados pelo Palácio do Planalto.

O governador do Distrito Federal, Ibaneis Rocha, que é apoiador da reeleição de Bolsonaro, já informou que estará de férias no início de janeiro e, por isso, não poderá comparecer. No entanto, a vice-governadora Celina Leão irá representar o governo do Distrito Federal no evento.

Outro nome que não deve comparecer é o governador de São Paulo, Tarcísio de Freitas, provável herdeiro dos votos de Bolsonaro em uma possível eleição presidencial. O Palácio dos Bandeirantes informou que o governador está na Europa e não retornará antes do ato. Da mesma forma, o vice-governador de São Paulo, Felício Ramuth, também estará no exterior durante a ocasião.

Além disso, os governadores do Rio de Janeiro e de Santa Catarina, Cláudio Castro e Jorginho Mello, ainda não decidiram se conseguirão comparecer. Já a assessoria do governador do Paraná, Ratinho Júnior, afirmou que não foi feito nenhum convite para o ato em questão. O governo de Minas Gerais, comandado por Romeu Zema, não retornou aos questionamentos da reportagem.

Apesar das ausências anunciadas dos governadores ligados à oposição, o presidente Lula já adiantou que o evento contará com a presença dos presidentes do Senado, Rodrigo Pacheco, da Câmara, Arthur Lira, e do Supremo Tribunal Federal, Luís Roberto Barroso, além de ministros do governo. O ato está programado para lembrar os ataques aos prédios públicos e reforçar os compromissos com a democracia.

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