Na carta, os gestores destacaram os constantes problemas de falta de energia que afetaram os municípios paulistas, inclusive a capital, causando prejuízos consideráveis. Mesmo diante das cobranças e das medidas de contingência que deveriam ter sido adotadas, a prestação de serviços pela Enel continua falha e aquém das necessidades dos usuários, conforme mencionado na carta.
Os representantes também mencionaram a incapacidade da Enel em prestar um serviço essencial à população em conformidade com o contrato de concessão. Diante disso, solicitaram ao TCU que adote medidas cabíveis para intervir na concessão da Enel ou declarar a caducidade do contrato vigente.
Em meio ao apagão em São Paulo, a Enel afirmou ter reforçado suas equipes em campo e recebido apoio de técnicos de outras distribuidoras. No entanto, a insatisfação dos governantes e a população com a prestação de serviços persiste, levando à necessidade de intervenção por parte do TCU.
Durante um encontro no Palácio dos Bandeirantes, o governador Tarcísio enfatizou a importância da atuação do TCU em cobrança junto à União e à Agência Nacional de Energia Elétrica para garantir a eficiência na prestação do serviço de energia elétrica. Segundo ele, a Enel não merece estar em São Paulo, considerando a insatisfação da população.
Além de Tarcísio de Freitas, estiveram presentes na reunião o ministro do TCU, o prefeito de São Paulo Ricardo Nunes, representantes de outras 15 cidades da Região Metropolitana, secretários de Estado e autoridades ligadas à proteção civil e agências reguladoras.
Diante da gravidade da situação e da persistência dos problemas na prestação de serviços pela Enel, espera-se que o TCU tome as medidas necessárias para garantir a qualidade e a eficiência no fornecimento de energia elétrica à população paulista.
