Tarcísio cobrou uma postura mais firme da gestão Lula no tratamento com a Enel, destacando a necessidade de ações regulatórias mais enérgicas. Segundo o governador, a empresa não cumpriu um plano de contingência elaborado em conjunto com o estado. Ele enfatizou que a Enel falhou ao não mobilizar o número de pessoas necessário para lidar com a situação de falta de energia.
Além disso, Tarcísio ressaltou que a Enel deixou de mapear pontos críticos, mesmo após alertas por parte do estado, o que acabou afetando até mesmo o abastecimento de água em áreas onde estavam instalações da Sabesp. O governador destacou a atuação do governo estadual para garantir o fornecimento de energia a unidades hospitalares, como o hospital Dante Pazzanese.
Para resolver a situação, Tarcísio defendeu a atuação do TCU, órgão responsável pelo controle externo, para responsabilizar os agentes que estão falhando na fiscalização. Em relação à privatização da Sabesp, o governador negou que a empresa estatal de saneamento possa enfrentar os mesmos problemas que a Enel, enfatizando o fortalecimento da agência reguladora.
Diante do cenário de apagões recorrentes, Tarcísio de Freitas reforçou a necessidade de medidas mais firmes e eficientes por parte das empresas concessionárias de serviços essenciais, garantindo a qualidade e a segurança no fornecimento de energia e água à população da região metropolitana de São Paulo.