O caso de Luís é apenas um dos 11 pacientes cujas histórias foram relatadas no livro “Geração Ansiosa – Um guia para se manter em atividade em um mundo instável” (Rocco, 2023). A autora, que também comparou uma crise de ansiedade à sensação de afogamento, destaca que as gerações Y (nascidos entre 1981 e 1996) e Z (entre 1997 e 2010) estão mais propensas a “morrerem afogadas”.
Isso se deve a uma série de fatores, incluindo inseguranças, dificuldades financeiras e o impacto das redes sociais. As gerações Y e Z enfrentam altos níveis de ansiedade, influenciados por convulsões políticas, ondas de violência e um sentimento de incerteza em relação ao futuro, tanto economicamente quanto ambientalmente. O constante bombardeio de informações preocupantes provenientes das redes sociais também contribui para esse cenário de ansiedade generalizada.
Quando se trata da origem da ansiedade, a autora ressalta que é uma combinação de fatores genéticos e ambientais. Alguns podem ter predisposição genética para desenvolver ansiedade, enquanto outros podem ter sofrido traumas ou foram educados em um ambiente que valorizava a preocupação excessiva com o futuro. Essa mistura de fatores contribui para a complexa natureza da ansiedade.
Em resumo, as gerações Y e Z enfrentam desafios únicos que as tornam mais propensas a experimentar altos níveis de ansiedade. Essa análise nos convida a refletir sobre como podemos lidar com essa realidade complexa e oferecer apoio às pessoas que enfrentam batalhas diárias contra a ansiedade.
