Ao invés de se apresentar com um traje civil discreto, Heleno optou por uma exagerada camuflagem, que incluía uma jaqueta verde e calças de combate. Seu objetivo era se misturar com o ambiente, mas o tiro saiu pela culatra. A atitude do general gerou comentários e críticas por parte dos presentes, que o acusaram de falta de respeito com o processo.
A CPI do Golpe tem como objetivo investigar os eventos de 2022, quando houve uma tentativa de golpe de Estado. O general Heleno é uma figura importante nesse contexto, já que ocupava um cargo de destaque no governo na época dos acontecimentos. Sua convocação para prestar depoimento era aguardada com grande expectativa.
No entanto, ao chegar à CPI, Heleno já dava sinais de que não estava disposto a colaborar plenamente com os trabalhos. Seu traje camuflado foi visto como uma forma de demonstrar sua insatisfação com o processo e de tentar se proteger de possíveis confrontos.
Durante seu depoimento, o general Heleno se mostrou evasivo em suas respostas e, por vezes, adotou um tom sarcástico ao responder às perguntas dos parlamentares. Sua postura foi criticada por alguns membros da CPI, que o acusaram de tentar desviar o foco dos principais questionamentos.
Apesar das críticas, Heleno não se intimidou e manteve-se firme em suas declarações. Ele defendeu suas ações durante o período em que ocupava o cargo no governo e reiterou sua posição de que não houve qualquer tentativa de golpe, afirmando que tudo não passou de uma narrativa distorcida.
No final do depoimento, o general Heleno deixou a CPI do Golpe sem responder a todas as perguntas e com uma sensação de dever cumprido. Sua estratégia de camuflagem pode ter sido questionada, mas o general conseguiu transmitir sua mensagem de resistência. Resta agora aguardar os desdobramentos desse depoimento e ver qual será o seu impacto nas investigações em curso.
