A chefe de política fiscal de uma ONG, Susana Ruiz, também ressaltou a relevância dessa decisão, afirmando que os líderes do G20 precisam ir ainda mais longe em novembro. O vencedor do Nobel de Economia, Joseph Stiglitz, saudou a discussão sobre os privilégios dos bilionários e instou os líderes mundiais a estabelecer normas mínimas coordenadas até a próxima reunião.
Além disso, o Greenpeace elogiou o que chamou de “apoio histórico” do G20 à iniciativa de tributação dos super-ricos, destacando que essa medida é fundamental para combater a injustiça e a desigualdade. Marilia Monteiro Silva, estrategista de campanhas da organização, afirmou que essa é um sinal forte de mudança.
Paralelamente às discussões sobre tributação, o Brasil e os Estados Unidos anunciaram um novo compromisso de cooperação em questões climáticas durante as reuniões do G20. Após as divergências causadas por questões geopolíticas em encontros anteriores, desta vez três documentos foram divulgados: uma declaração específica sobre cooperação fiscal internacional, um comunicado final abordando todos os temas discutidos e um documento que tratou separadamente das crises geopolíticas, assinado apenas pela presidência brasileira do bloco.
Em resumo, a reunião do G20 marcou um avanço significativo na discussão sobre a tributação dos super-ricos e demonstrou um comprometimento dos países em combater a desigualdade e a injustiça fiscal.