Segundo Áureo Ramos, dono da funerária, o procedimento para preparar o bebê para o velório é diferente, já que é necessário dar banho, trocar a roupinha e levá-lo para o velório sem a tanatopraxia. A família escolheu uma urna, coroa e tudo ocorria normalmente, até que perceberam que a criança apresentava sinais de vitalidade, como lábios roxos e unhas rosadas.
O caso tomou outra reviravolta quando a declaração de óbito inicial indicava desidratação como causa da morte, porém, posteriormente, foi revelado que o médico que atendeu a família alegou que a bebê faleceu por asfixia por vômito. O corpo foi entregue ao Instituto Geral de Perícias (IGP-SC) para análise das verdadeiras causas da morte e um relatório será emitido em 30 dias.
No domingo seguinte ao ocorrido, o corpo da criança foi devolvido à funerária para um novo velório, mas a causa da morte ainda não havia sido esclarecida. O Ministério Público de Santa Catarina (MPSC) se pronunciou pedindo uma investigação imediata sobre o caso, solicitando a apuração das circunstâncias da morte da criança e a realização de exames para determinar as causas do óbito.
O promotor de Justiça da comarca expediu um ofício requisitando diligências da delegacia local e da Polícia Científica para esclarecer os fatos. As autoridades também pediram o prontuário médico da menina e pretendem ouvir os pais, o médico e outras testemunhas para esclarecer o ocorrido. É esperado que mais informações sejam divulgadas nos próximos dias à medida que a investigação avança.