Funeral de Qassem Soleimani e a sucessão política no Irã: uma análise dos eventos que marcaram a República Islâmica nos últimos anos.

No cenário político do Irã, os grandes funerais se tornaram uma tradição que remonta à fundação da República Islâmica. Em 2020, a despedida do general Qassem Soleimani, comandante da Guarda Revolucionária morto em um ataque dos Estados Unidos, mobilizou uma multidão em um ato marcado por aspectos políticos.

A morte de Abdollahian resultou em uma mudança significativa no governo iraniano, com Ali Bagheri assumindo o cargo de ministro das Relações Exteriores. Bagheri, que já atuava como vice-chanceler e principal negociador do programa nuclear do país, passou a ocupar uma posição estratégica no contexto das relações internacionais.

Em meio a esse cenário de mudanças, o comandante do Estado-Maior das Forças Armadas do Irã determinou uma investigação sobre a causa de um acidente, ressaltando a importância da segurança nacional no país. Além disso, a transição de poder do moderado Hassan Rouhani para o ultraconservador Raisi em 2021 ocorreu em um momento delicado para a economia iraniana, afetada pelas sanções impostas por Washington devido ao programa nuclear.

Durante o mandato de Raisi, o país enfrentou uma série de desafios, incluindo protestos em 2022 após a morte de Mahsa Amini sob custódia policial, agravamento da crise econômica devido às sanções e aumento das tensões com Israel em meio à guerra em Gaza. No entanto, aliados do Irã, como Rússia e China, expressaram condolências, evidenciando a rede de apoio internacional em torno de Teerã.

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