Na capital paulista, a situação foi semelhante no início do mês, com a sanção rápida do projeto pela Câmara Municipal. Com 37 votos favoráveis, os vereadores aprovaram o texto que garantia que os serviços da empresa permaneceriam sob controle municipal em caso de privatização. O prefeito Ricardo Nunes sancionou o projeto imediatamente.
A viabilidade econômica da privatização foi assegurada pelo aval da Câmara de São Paulo, uma vez que a cidade representa quase metade do faturamento da Sabesp. Sem a operação na capital, a venda de ações planejada pelo governo do estado perderia o interesse para possíveis investidores privados.
Na última semana, prefeitos de 305 municípios atendidos pela Sabesp aprovaram um futuro contrato unificado em reunião com o governador Tarcísio de Freitas. Este contrato deve entrar em vigor após a privatização da empresa, prevista para o próximo mês de junho.
Com essas movimentações e decisões políticas, o cenário para a privatização da Sabesp se torna mais claro, evidenciando os interesses e as preocupações de diferentes setores da sociedade em relação a essa questão. O debate sobre a privatização do saneamento básico continua intenso e controverso, com diversos desafios e polêmicas a serem enfrentados.