Frentes de resistência contra a privatização se intensificam em cidades do estado de São Paulo.

No último dia 15, a privatização da Sabesp foi atacada em outras frentes, com o trâmite de um projeto relacionado à transferência do controle acionário da empresa suspenso pela liminar concedida pelo Tribunal de Justiça. Em Guarulhos, a discussão na Câmara Municipal foi paralisada, mas posteriormente retomada.

Na capital paulista, a situação foi semelhante no início do mês, com a sanção rápida do projeto pela Câmara Municipal. Com 37 votos favoráveis, os vereadores aprovaram o texto que garantia que os serviços da empresa permaneceriam sob controle municipal em caso de privatização. O prefeito Ricardo Nunes sancionou o projeto imediatamente.

A viabilidade econômica da privatização foi assegurada pelo aval da Câmara de São Paulo, uma vez que a cidade representa quase metade do faturamento da Sabesp. Sem a operação na capital, a venda de ações planejada pelo governo do estado perderia o interesse para possíveis investidores privados.

Na última semana, prefeitos de 305 municípios atendidos pela Sabesp aprovaram um futuro contrato unificado em reunião com o governador Tarcísio de Freitas. Este contrato deve entrar em vigor após a privatização da empresa, prevista para o próximo mês de junho.

Com essas movimentações e decisões políticas, o cenário para a privatização da Sabesp se torna mais claro, evidenciando os interesses e as preocupações de diferentes setores da sociedade em relação a essa questão. O debate sobre a privatização do saneamento básico continua intenso e controverso, com diversos desafios e polêmicas a serem enfrentados.

Artigos relacionados

Botão Voltar ao topo