A cidade de Santos também enfrentou dificuldades em razão da ressaca, com ondas chegando a três metros, conforme informou a Defesa Civil local. A prefeitura teve que fazer alterações no show de fogos de artifício devido à impossibilidade de posicionar as balsas conforme o planejado.
A primeira a cancelar a queima de fogos foi a prefeitura de Guarujá, que seguiu a recomendação da Capitania dos Portos. A administração justificou que as más condições meteorológicas impediram o fundeamento seguro das balsas que sustentariam os fogos de artifício. Porém, a atração principal ainda aconteceu em outros quatro pontos da cidade.
Pouco depois, Praia Grande também teve que cancelar o show previsto na Praia de Tupi devido às condições adversas. A agitação da maré impactou as balsas instaladas, impossibilitando a permanência no mar. Com isso, a cidade teve que passar a virada do ano sem a tradicional queima de fogos oficial.
A frente fria que causou esse transtorno no litoral paulista segue em direção ao Espírito Santo e deve causar chuvas na serra capixaba e na capital Vitória, que provavelmente terá chuva durante a virada. Além disso, o fenômeno climático também causa instabilidade em toda a região Sudeste do país, sendo responsável pela queda de temperatura em São Paulo e no Rio de Janeiro.
Na capital paulista, a virada do ano deve ter temperaturas por volta dos 20°C, com possibilidade de garoa. Já no Rio de Janeiro, a instabilidade também tem potencial para causar chuvas durante a troca de ano, com temperatura na casa dos 24°C.
O cancelamento da queima de fogos pegou desprevenidos turistas que viajaram para as cidades do litoral paulista, gerando bastante desapontamento entre aqueles que esperavam pelo espetáculo. As redes sociais foram inundadas por mensagens de pessoas lamentando a situação, mostrando a frustração daqueles que estavam aguardando ansiosamente para assistir à queima de fogos.