O ataque em questão ocorreu na cidade de Palma, localizada ao norte de Moçambique, e foi reivindicado pelo grupo Estado Islâmico (EI). O episódio começou em 24 de março e se estendeu por vários dias, resultando em um número ainda desconhecido de mortes entre a população local e os trabalhadores terceirizados da TotalEnergies. O cenário de terror incluiu relatos de vítimas sendo decapitadas, gerando uma repercussão chocante em escala global.
Os sobreviventes e familiares das vítimas acusam a TotalEnergies de homicídio culposo e de negligência no socorro às pessoas afetadas pelo ataque. O grupo francês estava envolvido em um grande projeto de gás na região, o que levanta questionamentos sobre a responsabilidade das empresas transnacionais em relação à segurança das comunidades locais em áreas de conflito.
A abertura dessa investigação representa mais um capítulo em meio às controvérsias que envolvem a atuação de grandes corporações em regiões instáveis do mundo. O desfecho desse caso terá não apenas implicações legais, mas também repercussões éticas e humanitárias, que podem impactar a forma como empresas globais conduzem seus negócios em áreas vulneráveis. A TotalEnergies se vê diante de um desafio que vai além do aspecto jurídico, afetando sua reputação e relação com a opinião pública internacional.