Draghi sugere políticas mais intervencionistas, como fusões transfronteiriças em setores como defesa, bancos, mercados de capitais e fornecimento de energia. No entanto, governos estão relutantes em permitir essa integração devido a políticas nacionalistas e interesses especiais. Barreiras regulatórias persistem, mas a história da UE mostra que esses obstáculos podem ser superados com vontade política.
A transição para tecnologias limpas, principalmente nos setores automotivo e de energia, apresenta desafios, como a dominância da China nas exportações globais dessas tecnologias. A intervenção governamental é inevitável, mas deve ser feita com cuidado. Além disso, o investimento em capital de risco na UE precisa ser aumentado para impulsionar a inovação tecnológica.
A regulamentação excessiva na UE é apontada como um dos principais obstáculos para o crescimento. Regulações no setor de tecnologia e no mercado de trabalho podem afetar negativamente novas empresas e a inovação. A UE precisa encontrar um equilíbrio entre a regulação necessária e o estímulo ao crescimento tecnológico.
Draghi destaca a necessidade de simplificação regulatória na UE para não estrangular o crescimento tecnológico. A criação de um novo vice-presidente da comissão para simplificação é sugerida, mas será um desafio implementar essa abordagem de forma eficaz.
Em suma, a União Europeia enfrenta desafios significativos em sua competitividade em relação aos Estados Unidos, mas com políticas estratégicas e ações assertivas, é possível superar esses obstáculos e impulsionar o crescimento econômico na região.