Segundo informações obtidas, a descoberta desse fóssil, denominado “Gondwanax paraisensis”, ocorreu em uma camada rochosa do período triássico, datada de aproximadamente entre 252 e 201 milhões de anos atrás. Este é o mesmo período em que os dinossauros surgiram, juntamente com outras espécies como mamíferos, crocodilos, tartarugas e sapos.
O fóssil foi encontrado pelo médico nefrologista Pedro Lucas Porcela Aurélio, na cidade de Paraíso do Sul, no Estado do Rio Grande do Sul, em 2014. Após doá-lo para uma universidade local em 2021, iniciaram-se intensos estudos que duraram três anos.
Para Aurélio, o momento de tocar o fóssil foi emocionante, pois se tratava de um objeto que remonta a 237 milhões de anos no passado. Ele afirmou que é apaixonado por paleontologia desde criança e que a descoberta desse fóssil é algo extraordinário, proporcionando uma emoção indescritível.
A importância dessa descoberta não se resume apenas à identificação de uma nova espécie de réptil, mas também ajuda os cientistas a compreenderem melhor as raízes evolutivas dos dinossauros. Estudar os precursores dessas criaturas pode fornecer insights valiosos sobre o sucesso evolutivo desses animais que dominaram a Terra por milhões de anos.
