Além das vítimas fatais, pelo menos 138 pessoas ficaram feridas nas regiões de Baghlan, Takhar e Badakhshan, sendo necessário o auxílio de helicópteros enviados pelas autoridades talibãs para socorrer cerca de 100 civis que ficaram presos durante as enchentes. A aldeia de Karkar, em Baghlan, foi uma das mais afetadas, com moradores realizando funerais para homenagear aqueles que perderam suas vidas no desastre natural.
Em meio ao caos e destruição, relatos como o de Gulbudeen, que perdeu cinco membros de sua família, sendo dois filhos, duas filhas e a mãe deles, emocionam e denotam a gravidade da situação vivenciada pela população afegã. Muitas pessoas ficaram desabrigadas e os sistemas de transporte, água e esgoto foram severamente afetados, tornando a situação ainda mais desafiadora para aqueles que sobreviveram às inundações.
A Organização Mundial da Saúde (OMS) também se pronunciou a respeito do desastre, afirmando que o impacto foi profundo e resultou em perdas de vidas, feridos e desaparecidos. A OMS está trabalhando em conjunto com as autoridades locais para prestar assistência humanitária às vítimas e amenizar os efeitos devastadores das inundações.
Diante desse cenário de tragédia e dor, a solidariedade e o apoio das comunidades locais e internacionais se fazem essenciais para ajudar a população afegã a se recuperar e reconstruir o que foi perdido nas inundações que assolaram o país. A esperança e a necessidade de ajuda humanitária são fundamentais para amenizar o sofrimento daqueles que enfrentam as consequências desse trágico episódio.