Força-tarefa da Aima busca regularizar mais de 400 mil imigrantes em Portugal, com foco em brasileiros, em operação logística integrada.

A Agência para Integração, Migrações e Asilo (Aima) iniciou uma força-tarefa para solucionar os mais de 400 mil processos pendentes de imigrantes em Portugal, em sua maioria de brasileiros. O objetivo é regularizar a situação daqueles que estavam trabalhando no país até 3 de junho de 2024, que cumpram os requisitos legais para obtenção da autorização de residência. A operação logística envolve a abertura do primeiro Centro de Atendimento da Estrutura de Missão da Aima no Centro Hindu, em Lisboa, com mais de uma centena de pessoas trabalhando diariamente.

As avaliações de especialistas apontam que, embora a força-tarefa seja um bom começo, ainda está longe do necessário para resolver as questões da Aima. A solicitadora Elisa Hachem acredita que o governo deveria estender rapidamente os serviços para outras regiões de grande população, como Porto, Coimbra e Algarve, para agilizar o processo de regularização.

A situação de fila de espera tem gerado sofrimento para muitos imigrantes, que aguardam ansiosamente pela resolução de suas pendências. A recomendação é que apenas pessoas que cumpram os requisitos se dirijam aos postos da Aima, para evitar tumultos e frustrações. A presidente da consultoria Aliança Portuguesa, Fábio Knauer, acredita que o governo poderia ter adotado soluções tecnológicas para agilizar o processo e evitar a centralização em Lisboa.

A demora da Aima para resolver os processos pendentes tem causado problemas aos imigrantes, que ficam expostos a situações de vulnerabilidade por falta de documentação. A expectativa é que o governo consiga resolver essas questões e garantir a regularização da situação dos imigrantes de forma eficiente e ágil.

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