De acordo com os dados da UNCTAD, os fluxos globais de IED aumentaram, mas a incerteza econômica e as taxas de juros mais altas afetaram o investimento global. O aumento de títulos se deveu principalmente a valores mais altos em algumas economias de conduítes europeias; excluindo esses canais, os fluxos globais de IED foram 18% menores.
Nos países desenvolvidos, o IED na União Europeia saltou de USD 150 bilhões negativos em 2022 para USD 141 bilhões positivos devido a grandes oscilações em Luxemburgo e na Holanda. Excluindo esses dois países, os influxos para o restante da UE caíram 23%, com quedas em vários grandes receptores. Os fluxos de entrada em outros países desenvolvidos também estagnaram, com crescimento zero na América do Norte e quedas em outros lugares.
Apesar do aumento global, a distribuição do IED foi desigual. Alguns países e regiões viram aumentos significativos, enquanto outros sofreram quedas acentuadas. A relativa estabilidade dos países desenvolvidos foi contrabalançada por oscilações em economias europeias, resultando em um cenário complexo e multifacetado.
A conclusão do relatório da UNCTAD é que o aumento modesto no investimento estrangeiro direto global em 2023 reflete as condições econômicas instáveis em diferentes regiões do mundo. A incerteza econômica e as taxas de juros mais altas são apontadas como os principais fatores que afetaram o investimento global, indicando um ambiente econômico desafiador para os investidores internacionais.
