Scego, conhecida por misturar seu italiano de origem com a língua somali, apresentou sua obra como uma carta a uma jovem sobrinha, um relato histórico, uma genealogia familiar e um laboratório alquímico onde o sofrimento se transforma em esperança por meio das palavras. A autora já havia sido premiada por seus livros anteriores, como “Minha casa é onde estou” e “La linea del colore”, e agora está indicada ao Prêmio Strega por seu mais recente trabalho.
Além de grandes nomes da literatura, a ministra de Igualdade Racial, Anielle Franco, também marcou presença na Fliparacatu. O evento, organizado por Afonso Borges, Tom Farias e Sergio Abranches, teve como proposta promover a democratização da cultura, com temas como liberdade de expressão, antiautoritarismo, antirracismo e equidade.
Essa é a segunda edição do evento, que contou com o patrocínio da Kinross, através da Lei Rouanet do Ministério da Cultura, e o apoio da Prefeitura de Paracatu, Academia Paracatuense de Letras e Fundação Casa de Cultura. A programação aconteceu na Gira Fliparacatu, um circuito cultural criado no centro histórico da cidade, proporcionando acesso livre ao público e enriquecendo o cenário cultural local.