Durante a sabatina, Flávio Dino foi acompanhado por Paulo Gonet, indicado por Lula para chefiar o Ministério Público, apesar das críticas de partidos como o PT devido ao perfil conservador e religioso do indicado. No entanto, a estratégia de proteção de Dino acabou expondo as posições de Gonet, que foi pressionado a se posicionar sobre assuntos como casamento homoafetivo e políticas afirmativas.
Durante a sabatina, Gonet afirmou que, como jurista, não podia ser contra decisões do Supremo Tribunal Federal, mas ressaltou que políticas afirmativas precisam de limites, como um prazo para acabar, e que não é contra cotas raciais. Apesar disso, a aprovação de Dino para o STF contou com uma margem estreita de votos, enquanto a de Gonet foi aprovada com uma diferença mais significativa, ilustrando a dependência do governo de partidos conservadores no Congresso.
A aprovação de Dino foi vista como uma vitória para Lula, dada a postura contundente do ex-ministro da Justiça contra adversários do governo. No entanto, a aprovação de Gonet também evidenciou a dependência do governo de partidos conservadores no Congresso, o que foi interpretado como um sinal de como Lula está refém desses partidos.
Apesar de a oratória ser considerada um ponto forte de Dino, houve momentos de destaque na sabatina que chamaram a atenção, como um momento de descontração com um dos maiores desafetos do atual governo. A sabatina gerou debates sobre as posições dos indicados e a estratégia do governo para obter as aprovações no Congresso.
