As operações para fiscalização também cresceram, assim como o número de multas aplicadas a motoristas que bebem e dirigem, bem como aos que se recusam a fazer o teste do bafômetro. A tecnologia tem sido apontada como um dos fatores que contribuíram para o aumento no número de veículos parados pelos agentes de trânsito nas blitze de lei seca. Com equipamentos mais modernos, o teste do bafômetro passou a ter resultados mais rápidos, levando apenas cinco segundos para indicar se um motorista ingeriu álcool.
Além disso, o Policiamento Militar de Trânsito tem adotado gradualmente o talão de multas eletrônico, o que agiliza o processo de autuação dos infratores. O aumento nas Operações Direção Segura Integrada também é evidente, com um acréscimo de 32% no número de blitze realizadas no primeiro semestre de 2024 em comparação com o mesmo período do ano anterior.
O objetivo das operações é flagrar condutores que consomem bebida alcoólica antes de dirigir, visando reduzir os índices de acidentes de trânsito relacionados ao consumo de álcool. A recusa em realizar o teste do bafômetro é considerada uma infração gravíssima, sujeita a multa, suspensão do direito de dirigir e até mesmo detenção em alguns casos.
Diante desses dados, especialistas em trânsito defendem a necessidade de campanhas educativas constantes para conscientizar os condutores sobre os riscos de dirigir sob efeito de álcool. Com um aumento significativo na fiscalização e nas punições para quem descumpre a lei seca, espera-se que haja uma redução nos acidentes provocados por motoristas embriagados nas estradas e vias públicas de São Paulo.