As operações para fiscalização, as multas aplicadas aos motoristas que dirigem sob efeito de álcool e aos que se recusam a fazer o teste do bafômetro também aumentaram. A tecnologia foi apontada como um dos motivos para esse aumento, pois os novos equipamentos permitem resultados mais rápidos, liberando os condutores rapidamente. Além disso, o Policiamento Militar de Trânsito tem adotado gradativamente o uso de talões de multas eletrônicos, agilizando o processo de autuação.
As blitze de lei seca, denominadas Operações Direção Segura Integrada, aumentaram em 32%, passando de 211 para 278 no primeiro semestre deste ano. A justificativa para o aumento das operações está relacionada ao flagrante de motoristas com álcool no sangue, condutores suspeitos de embriaguez e pessoas que se recusam a assoprar o bafômetro.
No entanto, a recusa em realizar o teste do bafômetro resultou em 94% das infrações por alcoolemia no primeiro semestre, totalizando 5.570 recusas de um total de 5.936 infrações. Essa atitude configura infração gravíssima, sujeita a multa, pontos na CNH e possível suspensão do direito de dirigir.
Para o médico Flávio Emir Adura, diretor-científico da Abramet, é fundamental investir em campanhas educativas constantes para conscientizar os motoristas sobre os riscos de dirigir sob efeito de álcool. Ele ressalta que o condutor embriagado tem um risco 17 vezes maior de se envolver em acidentes graves.
Portanto, diante do aumento no número de blitze e autuações, é essencial que os condutores estejam cientes das punições para quem bebe e dirige, a fim de garantir a segurança no trânsito e evitar acidentes causados pela combinação álcool e direção.