O Instituto Butantan, renomada instituição científica responsável pela produção de vacinas e soros na América Latina, declarou que acionou um plano de contingência para lidar com o desaparecimento do filhote de Naja. Apesar do monitoramento por câmeras de segurança, não foram encontradas evidências da presença da serpente fora do laboratório. Especula-se que o animal possa ter adentrado os encanamentos do local, levantando a possibilidade de ter morrido nesse ambiente.
Para tranquilizar a população, o Instituto Butantan reforçou que possui soro antiofídico específico para o veneno da Naja de monóculos. Esta espécie de serpente, conhecida por ser utilizada por encantadores de serpentes em algumas culturas asiáticas, possui um veneno neurotóxico que pode paralisar os músculos da vítima.
A Naja de monóculos é encontrada em regiões do sul da Ásia, como China, Índia, Tailândia e Vietnã, habitando ambientes de florestas tropicais e semidesérticas. Alimenta-se de pequenos animais, como roedores, aves, anfíbios, lagartos e até outras cobras. Pertencente à família Elapidae, a mesma das corais-verdadeiras, a Naja possui presas inoculadoras de veneno na parte dianteira da boca.
A instituição, que também produz soros contra venenos de animais peçonhentos, toxinas bacterianas e o vírus da raiva, está realizando uma investigação interna para esclarecer o sumiço do filhote de Naja. Enquanto isso, a comunidade científica e os profissionais do Instituto Butantan permanecem em alerta, ansiosos por encontrar vestígios que revelem o paradeiro da serpente desaparecida.
